O conhecimento como discurso: a arte, os nomes de rua e a diversidade brasileira de línguas
Descrição: Este projeto se dedica ao estudo da temática da produção do conhecimento sobre a língua, a arte, a cidade, a floresta, a diversidade, etc. Trabalhar com o conhecimento pelo método da Análise de Discurso desloca-nos do método positivista que sustenta a constituição tardia das ciências humanas na esteira do positivismo burguês. A história da língua do/no Brasil se entrelaça com a história do sujeito brasileiro. Com os relatos, nos séculos XVI e XVII, os europeus não apenas relatam ou narram o que veem, no contato com este novo lugar, mas produzem conhecimentos fundamentais que colocam os habitantes do país nascente sob o governo europeu, seja sob a forma da obediência a Deus, seja sob a forma do assujeitamento ao Estado, ou sob a forma da submissão ao saber.
Élcio Aloisio Fragoso - Coordenador.
II encontro nacional em análise de discurso: conhecimento, história e língua
O II encontro nacional em análise de discurso: Conhecimento, história e língua, se define como um acontecimento em que estudantes, professores e especialistas na área da Análise de Discurso se reunirão com o propósito de refletir através de comunicações, mesas-redondas, palestras, conferências e minicursos a relação constitutiva entre linguagem e exterioridade (ideologia, história). O Evento tematizará uma das questões decisivas para a Análise de Discurso que é a ideologia, conceito este filiado ao materialismo histórico (e ressignificado na Análise de Discurso materialista), partirá dos estudos de Michel Pêcheux (na França) e Eni Orlandi (no Brasil), autores que fundamentarão, principalmente, toda a discussão e as problematizações em torno do objeto em estudo no evento. Desse modo, o conceito de língua, em relação aos conceitos de história e de conhecimento, será o tema central do Encontro.
Élcio Aloisio Fragoso - Coordenador
Da Sensibilização à Interculturalidade a Poética do Educador da Libras
Descrição: O presente projeto de pesquisa de iniciação científica: da sensibilização à interculturalidade: a poética do olhar do educador/a da libras, pretende realizar ações de pesquisas e extensões vinculadas ao ensino com base nos pressupostos dos estudos surdos no contexto do curso de Letras LIBRAS. A ideia central é realizar ações de iniciação cientifica voltada para os processos próprios de ensino e aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Trata- se de práticas pedagógicas na perspectiva dos estudos culturais pós-crítico que pretende fomentar a Língua Brasileira de Sinais na perspectiva da identidade cultural do Povo Surdo.
João Carlos Gomes - Coordenador
Direito e Literatura: a Amazônia e o Olhar do Literário sobre os Direitos Humanos
Descrição: No papel de Vice-Coordenador, procuramos enlaçar as áreas da nossa formação, dupla, em Letras e em Direito. A partir daí, verifica-se que a Linha de Estudos de direito e Literatura possui forte tradição, importando tanto ao mundo jurídico como aos estudos literários, ou seja, à esfera da Cultura e do Conhecimento da Sociedade. Este Projeto, que, por um lado, possui fundamentação nova, e, por outro lado, lastreia-se em alguns resultados trazidos de outros projetos anteriores na mesma linha, divide-se por três caminhos: Primeiramente, parte da edificação de um rol de obras literárias amazônidas e amazônicas, isto é, tanto aquelas produzidas por autores da região como aquelas destinadas a narrar e descrever questões do local, cada qual com os seus diversos objetivos, para logo em seguida realizar análises que identifiquem a presença de referenciais de Direito relacionados à preocupação ambiental, à Cultura, à Justiça e aos Povos Indígenas, sistematizando cada tema abordado com a finalidade de estabelecer um quadro das preocupações jurídico-sociais que permeia essa Literatura. Em segundo lugar, porque insere-se no campo de estudo interdisciplinar entre o Direito e a Literatura, o Projeto destina-se a contribuir para a formação cidadã do alunado e do professorado, numa perspectiva educacional que retoma o sentido clássico das palavras Direito e Justiça, noções imprescindíveis nas discussões da atualidade. Em terceiro lugar, o caminho do deslindar histórico, observando com plenitude o valor dos elementos sociais, culturais e econômicos permite estabelecer um pensamento crítico acerca da importância do meio ambiente e dos Direitos Humanos, seja nas escolas como na formação dos profissionais da educação superior (universidades ou institutos federais).
Júlio César Barreto Rocha - Coordenador
A Construção Tecnológica da Hipermodernidade
Descrição: Trata-se de descrever a situação tecnológica das mídias de comunicação hodiernas, o seu aparelhamento político-eleitoral havido no Reino Unido e nos Estados Unidos, depois no Brasil, na última década, como parâmetro de informação planetária, levantar modos do seu emprego para propósitos político-eleitorais nos pleitos havidos naqueles países em 2016, no Brasil em 2018, e finalmente realizar um produto final em formato de texto-síntese.
Patrícia Helena Dos Santos Carneiro - Coordenador / Júlio César Barreto Rocha - Integrante
Origens Próximas e Longínquas da Lógica da Hipermodernidade
Descrição: Na condição de colaborador, busca-se, em síntese apertada, de identificar as bases modelares de onde são geradas as lógicas dos discursos, diante da sua realização fática, no interior de novas tecnologias da comunicação (especificamente Facebook, Twitter e WhatsApp), em busca de compreender argumentos político-eleitorais emitidos nos textos (figuras e escritos) de postagens em mídias de informação.
Patrícia Helena Dos Santos Carneiro - Coordenador / Júlio César Barreto Rocha - Integrante
Enunciadores que “falam o que pensam”: um possível esquema de correspondência entre campos discursivos
Descrição: Este projeto objetiva investigar a produção de uma imagem de enunciador que tem se tornado recorrente (e, por vezes, dominante) em certos campos discursivos, emergindo tanto na vida política brasileira, quanto na programação televisiva diária, para citarmos dois exemplos. Trata-se do ethos discursivo de um enunciador que “fala o que pensa”, ou seja, daquele sujeito que, acima de tudo, conservaria a imagem de sinceridade como componente fundamental da valoração positiva que seu posicionamento busca legitimar. Além de discutir a regular produção desse ethos em variados campos, como o político, o jornalístico e o artístico-musical, busca-se demonstrar, de acordo com a última hipótese apresentada por Dominique Maingueneau (2008) em Gênese dos Discursos, como é possível verificar certo esquema de correspondência entre campos discursivos aparentemente alheios entre si; e tal esquema de correspondência estaria, no escopo deste projeto, relacionado justamente ao ethos, como ponto nodal na aproximação entre os campos.
Lucas Martins Gama Khalil - Coordenador
Cursos de português para imigrantes a partir de 2010: mapeamento e perspectivas teórico-metodológicas
Descrição: O presente projeto visa realizar uma pesquisa sobre o ensino da língua portuguesa para imigrantes e refugiados no Brasil. Por meio de um levantamento dos cursos de português existentes no Brasil, pretende-se mapeá-los e verificar a concepção de ensino de língua, bem como o método e material utilizados. Feito isso, intenta-se, à luz dos estudos de linguística aplicada (MOITA LOPES, 2006, 2013; ROJO, 2013; SIGNORINI, 2006), problematizar e analisar os conceitos de português como ?língua de acolhimento" e língua portuguesa como "língua estrangeira", dentre outros aspectos. Com os novos fluxos migratórios no Brasil, complexos e com novos perfis, a partir de 2010, faz-se necessário analisar novos contextos de uso, aprendizado e ensino da língua portuguesa, principalmente, pelo fato da língua ser um veículo de mediação social e cultural entre os imigrantes e a sociedade receptora.
Marília Lima Pimentel Cotinguiba - Coordenador
Um estudo comparativo e multivariado entre as mobilidades haitiana e venezuelana: língua, educação escolar e desdobramentos da migração na Amazônia brasileira.
Descrição: O presente projeto tem como objetivo geral realizar um estudo comparativo sobre as migrações haitiana e venezuelana na Amazônia brasileira, com foco sobre língua, educação escolar, mobilidade, desdobramentos políticos e jurídicos, história da migração e inserção laboral. Percebe-se diferenças entre os dois processos de mobilidade que merecem um estudo comparativo; enquanto a imigração haitiana se mostra um processo histórico com mais de um século e estruturante de sua sociedade, por meio de suas redes estabelecidas em vários países, a mobilidade venezuelana ainda não se constitui um processo, pois não tem um histórico e não conta com redes migratórias estabelecidas, é relativamente nova. Por não contar com uma prática migratória anterior para o Brasil e mesmo por ser um movimento migratório com pouco histórico, a presença venezuelana merece atenção analítica para que se possa gerar um conhecimento sobre sua forma.
Marília Lima Pimentel Cotinguiba - Coordenador
Trânsitos, fronteiras, migrações e línguas adicionais na Amazônia
Nádia Nelziza Lovera de Florentino - Coordenador
O portunhol selvagem na poética do brasiguaio Douglas Diegues
Nádia Nelziza Lovera de Florentino - Coordenador
Estudos de Fonologia: entre a oralidade e a escrita
Descrição: O objetivo desta pesquisa é investigar, a partir de diferentes gêneros de textos especialmente registros escritos que, em muitos momentos, não seguem as convenções ortográficas a relação entre oralidade e escrita, mais especificamente, a relação entre fonética/fonologia e escrita. Para compor os corpora desta pesquisa, pretendemos observar diferentes tipos de materiais escritos, tais como textos produzidos em ambiente virtual/internet, Histórias em Quadrinhos, redações de alunos etc. A metodologia a ser adotada neste estudo consiste, primordialmente, no mapeamento e análise, com base nas teorias fonológicas de base gerativa, de fenômenos fonéticos e fonológicos encontrados na escrita desses textos, como, apagamento, monotongação, epêntese, entre outros.
Natália Cristine Prado - Coordenador
Línguas indígenas do Cone-Sul de Rondônia Vilhena/RO
Descrição: Apesar do decréscimo populacional e, consequentemente, da quantidade de línguas nativas, o Brasil ainda apresenta certa densidade no número de línguas faladas e também uma larga variedade genética ou seja, há várias famílias linguísticas representadas no país. Dentre elas, encontram-se as línguas indígenas 190 delas, de acordo com a UNESCO (2010) que, em sua maior parte, estão ameaçadas e em situação precária. Urge, portanto, a necessidade de estudar essas línguas que fazem parte da história e da cultura de nossa sociedade, dessas comunidades linguísticas que (res)significam os sentidos de identidade e de pertencimento, dialogando com o tempo presente e com as experiências vividas coletivamente. Assim sendo, com o objetivo de levantar informações específicas sobre cada língua indígena, e de sua respectiva comunidade linguística, do Cone-Sul de Rondônia, bem como de informações voltadas para a caracterização da região e para a descrição das situações de coexistência das diferentes línguas nesse contexto, este projeto contempla os seguintes objetivos específicos: (i) levantar informações específicas sobre as línguas indígenas do Cone-Sul de Rondônia; (ii) gerar acervos documentais que possam servir de referência para outros estudos e ações sobre as línguas indígenas do Cone-Sul de Rondônia e das línguas indígenas em geral; (iii) realizar estudos referentes às questões gramaticais (aspectos fonéticos, fonológicos, morfológicos, sintáticos semânticos) das línguas indígenas da região; (iv) produzir gramáticas e dicionários das línguas indígenas em estudo; (v) produzir livros didáticos de alfabetização, arte e cultura para serem usados como materiais didáticos nas salas de aula com alunos indígenas, como forma de resgate e de registro da língua e cultura desses povos.
Patrícia Goulart Tondineli - Coordenador
Deslocamentos, identidades transnacionais e ensino de línguas
Odete Burgeile - Coordenador.
Gênero, fronteira e migração: contatos entre português, espanhol e elementos indígenas na Amazônia ocidental
Nádia Nelziza Lovera de Florentino - Coordenador / Odete Burgeile - Integrante
Descrição e análise de línguas indígenas amazônicas
Descrição: O presente projeto de pesquisa tem a finalidade de fazer inicialmente um levantamento bibliográfico de trabalhos realizados sobre as línguas indígenas amazônicas do estado de Rondônia. A partir dessa bibliografia, objetiva-se realizar uma descrição e posterior análise dessas línguas. Um importante argumento que justifica esta pesquisa está fundamentado no fato de que são urgentes as pesquisas voltadas para as línguas indígenas brasileiras, uma vez que possivelmente mais da metade dessas línguas não possuem boas descrições gramaticais e pouquíssimas línguas apresentam estudos teóricos relativamente aprofundados.
Quesler Fagundes Camargos - Coordenador
Letramento Literário:As perspectivas colonizadoras e descolonizadoras em autores e obras com ênfase em Amazônia
Descrição: Em pleno século XXI a Amazônia, ou mais especificamente a literatura produzida nela, não tem, ainda, uma grande visibilidade. Todos encaram essa região como inóspita e não produtiva em termos de literatura, assim como percebem suas produções como algo menor e sem muito valor estético e/ou literário. Pensando sobre a questão é nosso objetivo começar a aprofundar estudos no sentido de conhecer e apresentar obras e autores que escrevem no contexto da Amazônia e suas fronteiras, sem reivindicar a pecha de autores regionais. A pesquisa justifica-se em prol da necessidade de conhecermos as produções em prosa e em poesia da/na Amazônia e a partir desse conhecimento formular análise baseadas em autores do pensamento pós-colonial tais como: Frantz Fanon, Albert Memmi, Edward Said, Homi Bhabha, Aimé Césaire e Thomas Bonnici, Alfredo Bosi, Walter Mignolo, Aníbal Quijano dentre outros.
Sonia Maria Gomes Sampaio - Coordenador
História Literária; Circulação Literária; Análise de Discursos Literários e Sociais
Descrição: Investigação de um corpus de discursos (de sentidos históricos e socialmente referenciados) literários e sociais, realizados em diferentes línguas, e produzidos, preferencialmente, a partir da segunda metade do século XIX, visando melhorar e inovar a qualidade dos programas de pós-graduação da região norte senão do quadro teórico hora existente, com vistas a elaborar novas teorias e modelos de análise e de interpretação sobre as peculiaridades da cultura amazônica no conjunto da cultura brasileira.
Sonia Maria Gomes Sampaio - Coordenador
Narrativas Do Linguajar Rondoniense
Descrição: A oralidade, como escreve Leite na apresentação da obra Tradição oral e produção de narrativas de Ferreira Netto (2008), é um fenômeno linguístico bio-psico-social integrado. Assim, a par da necessidade de se trabalhar esse tema de forma fragmentada por conta, inclusive, das limitações do cérebro humano, a oralidade é verdadeiramente um amálgama de elementos diferentes ou heterogêneos que formam um todo e estão presentes em todas as culturas e ações humanas. Por conta disso, a oralidade de que trata este projeto diz respeito não somente à fala como antônimo da escrita, mas a de todos os indivíduos de uma sociedade, sejam eles letrados, não-letrados ou ágrafos, e o uso que dela fazem para interagir socialmente.
Valdir Vegini - Coordenador
Enciclopédia interativa dos povos indígenas de Rondônia
Descrição: Fundamentando-nos na realidade contemporânea dos povos indígenas e em suas aspirações de reconhecimento, autogoverno, soberania e sustentabilidade, em consonância ao que trazem Burns et al. (2009), focamos na Organização do Conhecimento Indígena (Indigenous Knowledge Organization – IKO), essa proposta surge como uma das ações urgentes e necessárias na e para a descrição de processos e sistemas para consolidar uma enciclopédia indígena que contemple materiais nos mais diversos formatos. Tal recurso, além de ser importante para fins educacionais e informativos, também é para fins de pesquisa, de genealogia e de revitalização de línguas, tradições e histórias dos povos originários. Assim sendo, este projeto visa à implantação de uma Enciclopédia interativa dos povos indígenas de Rondônia. Partimos, portanto, do pressuposto de que a Enciclopédia, pela sua virtualidade, pode servir de apoio à revitalização das culturas e das línguas indígenas, além de servir como fonte de conhecimento e blocos de construção de comunicação multi e interdisciplinar. Para a efetivação da proposta, valer-nos-emos de preceitos da biblioteconomia, mais especificamente da IKO, além da proposta metodológica Kaupapa maori (SMITH, 2018), que valida e legitima os povos originários, assim como o seu universo linguístico-cultural. O projeto conta com as parcerias: LLOMI/UNIR, IPEDI, UFGD e UNA.
Direito e Literatura: a Amazônia e o Olhar do Literário sobre os Direitos Humanos
Descrição: No papel de Vice-Coordenador (Júlio Rocha), procuramos enlaçar as áreas da nossa formação, dupla, em Letras e em Direito. A partir daí, verifica-se que a Linha de Estudos de “Direito e Literatura” possui forte tradição, importando tanto ao mundo jurídico como aos estudos literários, ou seja, à esfera da Cultura e do Conhecimento da Sociedade. Este Projeto, que, por um lado, possui fundamentação nova, e, por outro lado, lastreia-se em alguns resultados trazidos de outros projetos anteriores na mesma linha, divide-se por três caminhos: Primeiramente, parte da edificação de um rol de obras literárias amazônidas e amazônicas, isto é, tanto aquelas produzidas por autores da região como aquelas destinadas a narrar e descrever questões do local, cada qual com os seus diversos objetivos, para logo em seguida realizar análises que identifiquem a presença de referenciais de Direito relacionados à preocupação ambiental, à Cultura, à Justiça e aos Povos Indígenas, sistematizando cada tema abordado com a finalidade de estabelecer um quadro das preocupações jurídico-sociais que permeia essa Literatura. Em segundo lugar, porque insere-se no campo de estudo interdisciplinar entre o Direito e a Literatura, o Projeto destina-se a contribuir para a formação cidadã do alunado e do professorado, numa perspectiva educacional que retoma o sentido clássico das palavras Direito e Justiça, noções imprescindíveis nas discussões da atualidade. Em terceiro lugar, o caminho do deslindar histórico, observando com plenitude o valor dos elementos sociais, culturais e econômicos permite estabelecer um pensamento crítico acerca da importância do meio ambiente e dos Direitos Humanos, seja nas escolas como na formação dos profissionais da educação superior (universidades ou institutos federais).
Mapeamento sociocultural e Capacitação de Povos Indígenas: diálogos e construção de saberes em contextos interculturais
Descrição: O projeto objetiva capacitar, formar e fortalecer a representação institucional de grupos indígenas em seu relacionamento com a sociedade não indígena. Assim, partindo da demanda levantada pelos povos originários de Nova Mamoré e de Guajará-Mirim durante discussões presenciais, alicerçamos este Projeto de Extensão na “formação-ação-intercultural”, a fim de garantir a desconstrução e a descentralização de práticas – sociais, cultuais, linguísticas, educacionais, políticas, econômicas, entre outros tipos – puramente eurocêntricas. Esse processo de “formação-ação-intercultural” almeja, portanto, construir, individual e coletivamente, “identidades que possam ser valorizadas e reconhecidas como potencial de saber e referência para a produção de conhecimentos interculturais e interdisciplinares.” (GRANDO, 2019, p. 19)
Patrícia Goulart Tondineli - Coordenador
A Autocrítica das tecnologias da Lógica da Hipermodernidade
Descrição: Trata-se de um projeto de pesquisa básica, em área das Letras e das Humanidades, utilizando-se de parâmetros de pesquisa das Ciências Sociais, conforme contemplado pela Portaria n° 1.122, de 19 de março de 2020, que estabeleceu as linhas prioritárias de ação do MCIT, flexibilizados para essas áreas no final de março do ano passado (2020). São parâmetros básicos que descrevem o projeto: - Em síntese, temos como objetivo dual do Projeto dirimir, no atual estágio de funcionamento das mídias sociais, quais as medidas que os âmbitos empresarial e político (abrangendo aqui o plano de atuação do Judiciário) vêm tomando, para buscar um caminho que melhore a situação da enorme crítica institucional que sofrem as mídias sociais, após o seu emprego tido como demasiado liberal, que levou, nos Estados Unidos, à ascensão ao poder maior da República de um presidente que não pareceu ser muito afeito aos valores da democracia e ao critério da verdade real; conduzindo ainda, no espaço do Reino Unido da Inglaterra e Irlanda do Norte, ao Brexit, por meio de argumentos convincentes, mas não suportados em dados reais (fakes, no facts); bem como, no Brasil, derivou em forte crescimento de perfis de youtubers que passaram a absorver tanto mais recursos públicos, quanto mais violavam regras éticas básicas. - Assim, trata-se de observar modos de autocrítica, pela deixação, pela ausência de controle do emprego de argumentos daquilo que passamos a denominar de Lógica da Hipermodernidade, ou seja, a aceitação de arrazoados difundidos impunemente, fundados em fakes, no facts, dotados agora de uma rigorosa autocrítica das novas tecnologias da comunicação, o que poderia vir a redimir com regras (ou com normas) éticas o emprego, até a presente data, sem peias, de uma tecnologia capaz de uso extensivo, que atrai criminalidade impossível de ser reprimida pelas leis punitivas de injúria, calúnia ou difamação, devido à enorme celeridade do seu funcionamento.
Júlio César Barreto Rocha - Coordenador
Literatura & Cinema. Tecnologias de representação cinematográfica de Direitos Humanos em base literária
Descrição: Trata-se de lançar mão de uma área interdisciplinar de estudo, entre a Tecnologia e a Literatura, tendo o condão de trazer junto o Direito e o Cinema, cada qual com a sua importância plenificada, para atuar, numa resultante final, na distribuição de um produto, disponibilizado no Facebook e orientado para difusão junto a escolas e centros universitários, bem como nos institutos federais, em forma de informações sobre inovação tecnológica no emprego de vídeos curtos com conteúdos plenos em área dos Direitos Humanos.
Júlio César Barreto Rocha - Integrante / Patricia Helena dos Santos Carneiro - Coordenadora
Direito, Literatura e Amazônia: Reflexões sobre o Direito ao Desenvolvimento como Direito Humano
Descrição: Este projeto está vinculado ao campo de estudos do Direito e Literatura, em perspectiva dialógica com obras literárias de autores que escrevem sobre a Amazônia, proporcionando reflexão sobre o seu tempo por meio da narrativa ficcional. A proposta funciona trazendo uma perspectiva dialógica entre obras literárias e o Direito, por meio da temática do Direito ao Desenvolvimento, vinculado este aos Direitos Humanos, conectado a objetivos do Desenvolvimento Sustentável e ao estipulado na chamada Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, tomado como prioritária para atingir os seus dezessete objetivos com as suas 169 metas direcionadas às seguintes bases: as pessoas, o Planeta, a prosperidade, a paz e parcerias. No contexto da grandiosidade dos objetivos, traçados internacionalmente, observa-se o repisamento sobre problemas ainda não resolvidos até os dias atuais, como a igualdade de gênero (Direito das mulheres), em favor do empoderamento de mulheres, proteção às crianças e ao meio ambiente. Os Direitos Humanos, assim compreendidos neste projeto, toma posição similar ao documento da Agenda 2030 quando entende que são integrados e indivisíveis, e mesclam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental, tal como se entrevê nas páginas do documento denominado transformando nosso mundo: A agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, cujo texto final foi aprovado na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, em Nova York. A integração da temática do Direito ao Desenvolvimento, portanto, no presente projeto, assume o papel informador e reflexivo da pesquisa, com o propósito de pensar os Direitos Humanos na Amazônia.
Júlio César Barreto Rocha - Integrante / Patricia Helena dos Santos Carneiro - Coordenadora
Origens Próximas e Longínquas da Lógica da Hipermodernidade
Descrição: Busca-se, em síntese apertada, de identificar as bases modelares de onde são geradas as lógicas dos discursos, diante da sua realização fática, no interior de novas tecnologias da comunicação (especificamente Facebook, Twitter e WhatsApp), em busca de compreender argumentos político-eleitorais emitidos nos textos (figuras e escritos) de postagens em mídias de informação.
Júlio César Barreto Rocha - Integrante / Patricia Helena dos Santos Carneiro - Coordenadora
Lógica da Hipermodernidade: Por uma tipologia discursiva de argumentos políticos pós-eleitorais
Descrição: Trata-se de buscar compreender argumentos políticos emitidos em textos posteriores a pleitos plebiscitários, levantando o funcionamento discursivo pós-eleitoral, efetuando uma Análise do Discurso em duas mídias sociais: Facebook e Whatsapp. Vem sendo objeto de atenção a dificuldade que analistas de texto vêm sentindo para explicitar as motivações de base da argumentação de caráter político que procura justificar a continuação de apoio a resultantes plebiscitárias, que objetivamente não se pautam pelo cumprimento da previsão ou da promessa contida nas premissas eleitorais discursivas –muito pelo contrário: nota-se o emprego de discursos temerários no seu funcionamento ou na memória da aceitação sedimentada dos dados recuperados discursivamente, ameaçando romper-se o convívio democrático. Como se sabe, cada pessoa emite o seu voto e possui a sua escolha política como resultado de compreensão situacional que nem precisa ser explicitada, preferindo-se pelo discurso acusar algum entendimento de outra natureza ou mesmo de tipo socialmente consolidado.
Júlio César Barreto Rocha - Coordenador
Diásporas Amazônicas: Língua, Cultura e Educação sob o signo da diversidade (Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia)
Descrição: Projeto de Pós-doutorado
Júlio César Barreto Rocha - Integrante